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OAB atenta à PEC das candidaturas femininas

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Na noite desta quarta-feira (30/3), foi aprovada pelo plenário da Câmara dos Deputados a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 18/2021, que isenta de sanções os partidos que descumpriram a cota mínima de 30% de mulheres na última eleição. A proposta obriga os partidos a destinarem pelo menos 5% do Fundo Partidário às iniciativas de participação política da mulher. O texto segue para a promulgação, e a OAB permanece atenta aos desdobramentos, para evitar que se diminua a participação das candidatas no processo eleitoral. 

Com a redação da PEC, aprovada nas duas casas legislativas, a Justiça Eleitoral não poderá aplicar quaisquer sanções às legendas partidárias que descumpriram o percentual da cota mínima. 

Para a presidente da Comissão Nacional da Mulher Advogada da OAB, Cristiane Damasceno, a retirada da sanção é um retrocesso. “Isso porque se aprovou a anistia aos partidos políticos que não cumpriram a regra legal, dispensando a devolução de valores, multa ou suspensão do fundo partidário. Além disso, anistiou os partidos que não tiverem utilizado os percentuais mínimos de financiamento de campanhas de mulheres e de promoção e difusão da participação política de mulheres”, ressalta. 

Cristiane destaca que é necessário estimular cada vez mais a participação das mulheres na política. “Devemos incentivar a participação e a valorização feminina no ambiente de política, assegurando o equilíbrio de oportunidades entre homens e mulheres. A mulher na política não é apenas um direito, é uma mola propulsora capaz de promover as transformações profundas que precisamos em nossa sociedade”, diz.

Incentivo 

A deputada Margarete Coêlho (PP-PI) foi a relatora da proposta na comissão especial de análise. A principal mudança no texto aprovado nasceu de iniciativa da parlamentar e foi aprovada pelo plenário. Trata-se da retirada de trecho que permitiria aos partidos acumular, em diferentes exercícios financeiros, os 5% do Fundo Partidário dedicados às candidaturas femininas. 

“Quando chegou a esta casa vindo do Senado, a PEC tinha uma redação complicada. Ao invés de estimular a participação feminina na política, o texto inicial terminava, em alguns momentos, descumprindo esse objetivo. Trabalhamos com emendas de redação e de supressão”, disse a deputada.

Para a parlamentar, o grande mérito da PEC é a correção de rumos. “Ao passo em que reconhece que os partidos políticos, no período que antecedeu o exercício atual, não conseguiram aplicar os 5% do Fundo Partidário em candidaturas femininas, o texto aprovado constitucionaliza os 30% como piso do número de candidaturas. Isso incentiva a campanha das mulheres”, explica.



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OAB reafirma compromisso com a democracia e o sistema eleitoral

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O presidente nacional da OAB, Beto Simonetti, reafirma neste 31 de março o compromisso da entidade com o Estado de Direito e com o sistema eleitoral vigente. Ele também lembra a atuação de grandes advogados do passado que atuaram em favor dos direitos e garantias individuais e ajudaram a construir a história da OAB, maior entidade civil do país.

Abaixo, a íntegra da manifestação do presidente da OAB:

“A OAB reafirma, neste 31 de março, seu compromisso com o Estado de Direito, as garantias individuais, o modelo federativo, o voto periódico, secreto e universal, a independência e a harmonia entre os Poderes e a defesa do sistema eleitoral, que tem assegurado a continuidade da democracia no país.

O trabalho aguerrido dos grandes nomes do passado em favor da cidadania é o responsável pela grandiosidade da OAB no presente, maior entidade civil do país. Advogados como Sobral Pinto, Seabra Fagundes, Raymundo Faoro, Bernardo Cabral, Evandro Lins e Silva e Márcio Thomaz Bastos personificam a atuação da advocacia em favor da retomada do habeas corpus, da anistia e da redemocratização.

A OAB contestou o AI-5, o fechamento do Congresso Nacional e as prisões políticas e protagonizou a luta pela democracia, enfrentando, inclusive, um atentado a bomba dirigida ao Presidente da entidade, que levou a vida da funcionária Lyda Monteiro e deixou outras pessoas feridas.

A OAB, voz constitucional da cidadania, pauta sua atuação na defesa da Constituição, da advocacia e da sociedade civil, o que pressupõe compromisso e atuação permanente em manter a estabilidade do Estado de Direito.”

Beto Simonetti, presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)



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Simonetti empossa nova diretoria da OAB-TO

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O presidente nacional da OAB, Beto Simonetti, empossou a nova diretoria e os conselheiros da Ordem em Tocantins, em cerimônia realizada na sede da seccional, na capital Palmas, nesta segunda-feira (30/03). A entidade será comandada no triênio 2022-2025 pelo advogado Gedeon Pitaluga, reeleito, no fim do ano passado, para permanecer no comando da instituição.

A nova diretoria da OAB-TO é composta ainda pelas advogadas Priscila Madruga Ribeiro Gonçalves (vice-presidente), Jandra Pereira de Paula (secretária-geral) e Alana Carlech Correa (secretária-geral adjunta), além do advogado Thomas Jefferson Gonçalves (diretor-tesoureiro). No Conselho Federal da OAB, representam a seccional os conselheiros José Pinto Quezado, Huascar Mateus Basso Teixeira e Ana Laura Pinto Cordeio de Miranda Coutinho. Os suplentes são os conselheiros Adwardys de Barros Vinhal, Eunice Ferreira de Souza Kuhn e Helia Nara Parente Santos Jacome.

A cerimônia em Palmas marcou ainda a posse da nova diretoria da Caixa de Assistência dos Advogados do Tocantins (CAATO), que será comandada no triênio pelo advogado Marcello Bruno Farinha das Neves. A CAATO conta ainda, em sua diretoria, com Tereza Cristina Ibiapina da Rocha Araújo (vice-presidente), Gladson Dias de Oliveira (secretário-geral), Raquel Custódio Alves (tesoureira), Massaru Coracini Okada (secretário-geral adjunto), Aline Fonseca Assunção Costa (diretora-adjunta) e Angelo Luiz Papa Parmejane (diretor-adjunto).

O presidente nacional da OAB iniciou o discurso saudando o novo presidente da seccional tocantinense e destacando a trajetória de Gedeon Pitaluga em defesa das prerrogativas da advocacia. “Me sinto fortalecido ao chegar a uma posse e encontrar homens e mulheres de Ordem com a garra e a dedicação do presidente Gedeon Pitaluga, um verdadeiro líder da advocacia brasileira. Sua trajetória é um certificado de bravura. Vemos em você um guerreiro em defesa das prerrogativas da classe. A força de seu pensamento, de sua trajetória e de sua liderança são referências em toda e qualquer ação para nós, dentro e fora da OAB”, afirmou.

Beto Simonetti destacou que um dos compromissos da nova gestão da OAB Nacional é cuidar da interiorização da Ordem, oferecendo serviços e estando acessível da capital do estado até a mais distante subseção do interior do país. “Um dos principais desafios que assumimos para este triênio é a interiorização. Isso é necessário para viabilizar a advocacia, para amparar os colegas e oferecer condições para que todos possam desempenhar a profissão. Seja nos escritórios das grandes avenidas das metrópoles, seja nas cidades pequenas, a OAB se fará presente”, declarou.

O presidente da OAB Nacional lembrou também das recentes conquistas em defesa da advocacia já no início da nova gestão, como a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que fixou os honorários de acordo com as normas estabelecidas no Código de Processo Civil (CPC), a aprovação na Câmara do PL que reforça a defesa das prerrogativas e a inviolabilidade dos escritórios.

“Vencemos uma luta de anos e anos, de muitas sustentações orais, memoriais e despachos. O Conselho Federal nunca esteve só. Sempre estivemos amparados pelo Sistema OAB e a seccional do Tocantins, meu caro Gedeon, sempre fez a diferença. A OAB seguirá vigilante para que a decisão seja corretamente cumprida e os honorários sejam assegurados”, sustentou Simonetti, que pediu ainda a união de todos em defesa da advocacia.

“Precisamos da soma de todas as forças, de cada pessoa inscrita nos quadros da OAB. Cada advogado e cada advogada são pilares fundantes e imprescindíveis para a entidade”, assegurou o presidente nacional da Ordem.

Gedeon Pitaluga

O presidente reeleito da seccional tocantinense afirmou que a OAB-TO e a OAB Nacional trabalharão unidas em prol de toda a advocacia brasileira. “A OAB-TO se tornou uma referência na luta em defesa das prerrogativas para todo o Brasil, realizando o atendimento necessário e desagravos em todas as regiões do Estado onde um advogado precisou. Uma gestão que interiorizou o acesso aos benefícios, expandiu oportunidades para que a advocacia se qualificasse e elevou o sentimento de valorização da classe por meio de medidas efetivas”, afirmou.

“As obras que realizamos em todas as regiões deixam clara a presença da OAB-TO na vida da advocacia. Trabalharemos junto com a OAB Nacional para colocar a advocacia sempre em primeiro, segundo e terceiro lugares”, celebrou Gedeon Pitaluga.

Autoridades

A posse da nova diretoria da OAB-TO contou ainda com a presença do governador de Tocantins, Wanderley Barbosa, do presidente da Assembleia Legislativa do Tocantins, deputado Antonio Andrade, da corregedora-geral de Justiça do Tocantins, desembargadora Etelvina Maria Sampaio, da senadora da República Kátia Abreu, do deputado federal Osires Damaso, do procurador-geral de Justiça do Tocantins, Luciano Cesar Casaroti, da defensora geral do Tocantins, Estellamaris Postal, da prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, da presidente da Câmara Municipal de Palmas, Janad Valcari, do presidente do Tribunal Regional Eleitoral, desembargador Helvécio de Brito Maia Neto, do presidente do Tribunal de Contas do Tocantins, conselheiro Napoleão Sobrinho, do vice-presidente da OAB Nacional, Rafael Horn, do presidente do Fundo de Integração e Desenvolvimento Assistencial dos Advogados (FIDA), Felipe Sarmento, do procurador nacional de Defesa das Prerrogativas, Alex Sarkis, do presidente da OAB-RO, Marcio Nogueira, do presidente da OAB-RR, Ednaldo Gomes Vidal, e do presidente da OAB-SE, Danniel Alves Costa.



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PL das perícias vai à sanção presidencial

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O Projeto de Lei (PL) 4.491/21 foi aprovado nesta quarta-feira (30/3), com parecer do senador Nelsinho Trad favorável, parcialmente, ao substitutivo da Câmara. O PL, que versa sobre honorários periciais em ações do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e outros temas, segue para sanção presidencial. 

A OAB Nacional fez pedidos veementes de mudança no texto do PL. Um dos trechos mais polêmicos do projeto foi alvo de uma nota técnica da Comissão Especial de Direito Previdenciário (CEDP) da entidade. A nota foi enviada a Trad, que atendeu aos pleitos da Ordem e modificou o texto. O documento foi apresentado em reuniao virtual na terça-feira (29/3). A comissão defendeu que não era possível que o pagamento de perícias ficasse a cargo do segurado. 

Para o presidente nacional da OAB, Beto Simonetti, que enviou ofício reforçando todos os pontos de alteração pedidos pela CEDP, trata-se de “aprimorar o direito social e contribuir com o processo legislativo”. 

História do PL

O PL em trâmite no Senado altera duas leis – a 13.876/2019 e a 8.213/1991. Essa Lei 13.876 determinou que, por um tempo, os recursos para perícias judiciais de segurados do INSS viessem do Executivo. Porém, ela perdeu a vigência em setembro do ano passado.

Desde então, o PL das perícias, como foi batizado o PL 4.491/21, vem sendo debatido no Congresso, para resolver essa questão do custeio pelo Executivo.  

A OAB Nacional vem acompanhando o tema – de suma importância, tanto para o cidadão, como para a advocacia. A conquista das alterações no PL é uma vitória da democracia e da cidadania.

Leia aqui o parecer do senador Nelsinho Trad.



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OAB debate direito de associação em reunião com relator da ONU

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Representantes da OAB Nacional e da OAB-SP participaram de reunião, nesta quarta-feira (30/03), com uma delegação da Organização das Nações Unidas (ONU) para debater o direito de associação. O encontro ocorreu em Brasília, que recebe a visita de Clément Voule, relator especial da ONU para o Direito de Liberdade de Associação e de Reunião Pacífica. A Ordem participou das discussões, por meio da participação da presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos (CNDH), Silvia Souza, e da presidente da Comissão de Direito do Terceiro Setor da OAB-SP, Laís de Figueiredo Lopes.

O representante da ONU está em missão institucional no Brasil, até o dia 8 de abril, para apurar a efetividade desses direitos, casos de violações e de uso de força contra organizações e movimentos sociais em manifestações pacíficas. Durante a reunião na capital federal, Voule recebeu informações e dados sobre medidas e ações de autoridades brasileiras que ferem ou impedem a livre manifestação e a livre associação de grupos e entidades. As entidades de defesa dos direitos humanos também se preocupam com projetos de lei que podem caracterizar os movimentos como terroristas.

A presidente da CNDH, Silvia Souza, destacou que a Ordem fez colocações sobre a importância de as entidades terem liberdade e acesso ao debate público, para a construção de uma democracia ainda mais forte no Brasil. “Apresentamos as nossas contribuições e preocupações que serão, depois, sistematizadas e remetidas ao relator, no sentido de ver garantida a participação da sociedade civil nos espaços de construção e monitoramento de políticas públicas” diz Sílvia.

“É primordial que possamos ter um ambiente regulatório que seja mais favorável às organizações da sociedade civil no país, por isso é tão importante o processo de escuta do relator, para depois observarmos suas recomendações ao Brasil”, complementou Laís de Figueiredo Lopes.



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Presidente da OAB-SP quer “serviços mais qualificados”

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Primeira advogada eleita presidente da OAB-SP, Patricia Vanzolini quer que sua gestão capacite advogadas e advogados a prestarem serviços mais qualificados, “sendo profissionais reconhecidamente indispensáveis à administração da Justiça, não só na teoria, mas na prática”. Para tanto, ela julga fundamental a criação de uma rede de proteção às prerrogativas dos advogados, que “englobe o desenvolvimento técnico”.

Confira abaixo os principais trechos da entrevista da nova presidente da OAB-SP ao site do Conselho Federal da OAB.

CFOAB – Qual será o foco de sua gestão na OAB-SP?

Patricia Vanzolini – Melhorar a governança da entidade. Para isso, já estamos implantando um sistema que inclui informatização dos processos, transparência, compliance, responsabilidade, prestação de contas e desburocratização. Também objetivamos ajudar a advocacia a se qualificar. Hoje, são mais de 1,7 mil faculdades de direito no país. Diante da falta de critérios para abertura de novos cursos, a classe sofre com problemas de formação. A seccional não pode se limitar à aplicação do Exame de Ordem, pelo contrário, deve dar suporte à capacitação de seus inscritos, valorizando a profissão e defendendo suas prerrogativas. Considero fundamental adotar políticas específicas para auxiliar nossa categoria de forma direta, como a criação de uma rede de proteção às prerrogativas dos advogados que englobe desenvolvimento técnico, suporte material e lastro institucional. Gostaria, ainda, que nossa gestão fosse lembrada como a que capacitou advogadas e advogados para prestar serviços mais qualificados, sendo profissionais – reconhecidamente – indispensáveis à administração da justiça, não só na teoria, mas na prática.

CFOAB – Qual a importância da OAB para a advocacia?

Patricia Vanzolini – A OAB é fundamental para a advocacia. É uma profissão essencial à Justiça, mas que precisa, para bem desempenhar o seu papel, de prerrogativas. Assim como o Ministério Público tem prerrogativas, assim como a magistratura tem prerrogativas, a advocacia também precisa ter o seu desempenho profissional protegido. Quem tem a função de proteger as prerrogativas da advocacia e de dar amparo e apoio à advocacia é a Ordem dos Advogados. Sem a Ordem, nós temos uma advocacia enfraquecida, vulnerável e que não consegue enfrentar a arbitrariedade.

CFOAB – Qual a importância da OAB na sua vida?

Patricia Vanzolini – A OAB é fundamental na minha vida. Como advogada criminalista, eu sempre contei, sobretudo, com a Comissão de Defesa das Prerrogativas. Nós, da advocacia criminal, uma linha de frente muito combativa e de enfrentamento, sabemos como é difícil, muitas vezes, enfrentar os poderes constituídos. E é por isso que é tão importante saber que nós podemos contar a qualquer hora com a força da OAB. Porque um advogado sozinho é muito importante, mas um advogado inscrito e dentro da OAB, esse é imbatível.

CFOAB – Como é ser dirigente de Ordem no período da maior pandemia da história? Quais lições desse período ficam de aprendizado para ações futuras?

Patricia Vanzolini – É desafiador, pois muitos profissionais da advocacia tiveram suas condições de trabalho impactadas nesta pandemia da covid-19. Vimos advogados tendo de fazer audiência pelo celular, com internet de má qualidade e sem conseguir pagar suas contas. A exclusão digital joga para fora do mercado inúmeros trabalhadores que não podem acompanhar – por motivos técnicos – videoconferências, que não tiveram treinamento e que não sabem como mexer nas plataformas do Sistema de Justiça. Neste momento, é preciso de um olhar assistencialista mesmo, para as necessidades materiais básicas da advocacia. Já identificamos gargalos, em que a classe está sendo mais aviltada, e estamos atuando de forma muito ativa para reverter esse cenário. Estamos na interlocução com os entes públicos, a fim de uma cooperação para que nossos profissionais consigam trabalhar. É a nossa prioridade.

CFOAB – A senhora é a primeira mulher eleita em 90 anos de história da OAB-SP. Qual a importância disso para a luta das mulheres advogadas?

Patricia Vanzolini – Se pensarmos que a Ordem começa na década de 1930, quando as mulheres sequer votavam, vamos considerar que, em uma parte desses 90 anos de OAB-SP, elas não eram nem cogitadas. Até o triênio anterior, não havia nenhuma presidente nas seccionais do país, por sua vez, no último pleito, cinco mulheres foram eleitas. Na seccional paulista, mulheres correspondem a 46% do total de cargos diretivos das subseções, substancialmente acima da cota de 30% estipulada pelo regulamento de paridade da OAB – isso já representa um avanço significativo e animador. Em relação a presidentes, foram eleitas 62, o que corresponde a apenas 25% – revelando que temos muito a avançar. Torço para que minha eleição não entre só para a história do Sistema OAB, mas que seja um divisor de águas, contribuindo para que lideranças femininas tenham mais voz e vez na advocacia, como um todo.

CFOAB – Como trazer mais mulheres para o dia a dia da Ordem e da política?

Patricia Vanzolini – A paridade de gênero é um dos pilares da atuação da OAB-SP, por ser essencial proporcionar as mesmas oportunidades às advogadas e aos advogados. Em nossa visão, é dever da entidade cessar a atual discrepância na ocupação de todos os espaços – comissões, colegiados e cargos diretivos –, o que inclui nossa indicação de vagas de desembargador no Tribunal de Justiça de São Paulo obedecendo preceitos de diversidade para o preenchimento do cargo. Será a primeira lista sêxtupla do Quinto Constitucional a respeitar a pluralidade.

CFOAB – Qual o próximo passo na luta das mulheres advogadas?

Patricia Vanzolini – Trata-se de um desafio a ser superado em todos os estados brasileiros. Essa resistência fica clara na votação do projeto da paridade de gênero na Ordem, que dividiu os gestores de seccionais, cabendo ao presidente do Conselho Federal dar o voto de desempate a favor da proposta. Vale ressaltar que protocolamos um ofício para que seja levado ao pleno a propositura que visa alterar o Estatuto da Advocacia para adotar o voto direto para eleição do presidente da OAB Nacional. Essa era uma das nossas promessas de campanha, mas dependeria de aprovação no Congresso, por envolver uma lei federal. Entendemos que essa mudança é importante por democratizar o pleito, colaborando com uma Ordem mais inclusiva e transparente. Tal medida pode ser o “próximo passo”, contribuindo com a eleição de uma mulher no cargo mais importante do sistema Ordem.

CFOAB – Além da luta das mulheres, temos a luta dos negros e negras, dos homossexuais, das pessoas com deficiência,. A senhora cita a questão da diversidade em suas falas. Como essa questão será abordada em sua gestão?

Patricia Vanzolini – Os pilares para a construção de uma nova OAB-SP são: democracia, apoio, inclusão e transparência. Nessa linha, já estamos trabalhando para edificar bases fortes, que permaneçam para além do nosso mandato. As iniciativas da seccional referentes à paridade, igualdade racial, inclusão de pessoas com deficiência e de pessoas LGBTQIA+ têm de servir de exemplo aos cidadãos. Elas devem extrapolar o âmbito da instituição e colaborar com a construção de uma sociedade mais justa.

CFOAB – Qual a mensagem a senhora gostaria de deixar para as advogadas? Para as estudantes de direito que ainda sonham com a carteira da OAB?

Patricia Vanzolini – Assim como em vários outros ambientes da nossa sociedade, o meio jurídico é bem machista. Há preconceito de que mulheres não podem ocupar os mesmos postos de trabalho dos homens. Se no colégio eleitoral da OAB-SP existem mais de 50% de advogadas, é urgente que quebremos esse paradigma. Sendo assim, a mensagem que deixo é: precisamos mostrar as rachaduras no “teto de vidro” do patriarcado e criar nossos espaços, ocupar lugares que ainda não ocupamos e, dessa maneira, estabelecer um processo de educação e compreensão para a efetiva mudança.



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OAB e TRF-1 divulgam curso de software de pagamento de precatórios

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A OAB Nacional e o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) vão promover, na quinta-feira (7/4) da próxima semana, uma capacitação aos profissionais da advocacia quanto ao uso do Sistema de Requisição de Pagamento Ágil (Sirea), software desenvolvido pelas duas instituições para otimizar o pagamento de precatórios.

O treinamento será ministrado na forma de webinar, no canal da OAB Nacional do Youtube, no dia 7 de abril, das 10h às 12h. Na ocasião, técnicos da Ordem e do tribunal farão demonstrações práticas das funcionalidades do sistema, com interação em tempo real via chat.

Estão previstas as presenças do presidente nacional da OAB, Beto Simonetti, e do diretor-tesoureiro Leonardo Campos. Pelo TRF-1, deverão participar o juiz auxiliar Náiber Pontes de Almeida; as desembargadoras Ângela Catão e Maria do Carmo; e o arquiteto de sistemas Wallace Rodrigo de Souza.

Sirea

O software foi lançado (link) em cerimônia virtual realizada no último dia 9 de março e tem por finalidade otimizar a tramitação das demandas coletivas, na fase de cumprimento de sentença e execução, e acelerar a expedição dos ofícios requisitórios – que originam os pagamentos de precatórios e Requisições de Pequenos Valores (RPVs). Logo, suas funcionalidades terão grande importância prática para a advocacia.



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Conselho Federal celebra aniversário de 89 anos da OAB-CE

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Em 30 de março de 1933, era instalada a seccional do Ceará da OAB. Nesta quarta-feira (30/3), a entidade completa 89 anos. De acordo com trechos da ata de fundação: “No dia 7 de janeiro, o relógio da Coluna da Hora da Praça do Ferreira assinalava catorze horas, e o presidente da época, Edgar de Arruda, juntamente, com os advogados, José Martins Rodrigues e Clodoaldo Pinto, reuniram-se pela primeira vez para o início da instalação da OAB, no Solar do Pachecão, prédio antigo que ficava no lado norte da Praça do Ferreira”.

“Saudamos a história de lutas e de valorosas contribuições que a OAB do Ceará construiu nesses 89 anos. Celebramos também o presente da seccional, que participa ativamente das ações pelo fortalecimento da profissão e das prerrogativas e do combate permanente ao abuso de autoridade. Trabalhamos juntos para levar à advocacia as soluções para os desafios do dia a dia”, diz o presidente nacional da Ordem, Beto Simonetti.

O presidente da OAB-CE e coordenador do Colégio de Presidentes Seccionais, Erinaldo Dantas, se diz honrado por estar à frente da OAB neste momento. “Há 89 anos, no Solar do Pachecão, que era onde funcionava o Fórum aqui de Fortaleza na época, no centro da cidade, a advocacia se reunia e decidia pela criação da OAB”, afirma Dantas. 

Dantas afirma que a advocacia já existia antes da Ordem, criada para servir à profissão e, por conseguinte, garantir a completude do Estado de Direito. “Neste momento em que a OAB aniversaria, é o tempo de a gente renovar os votos de uma instituição que tem como compromisso primeiro servir à advocacia, garantir o exercício profissional, facilitar o acesso à Justiça e, por consequência, garantir que a cidadania seja atingida na sua plenitude.”

O livro histórico que contém a ata de criação reúne cerca de 150 páginas escritas à mão, com os primeiros registros da Ordem cearense, de 7 de janeiro de 1933 a 15 de setembro de 1941. Pensando na importância de manter a história preservada e no zelo pela manutenção de documentos e outros objetos antigos, a diretoria da OAB-CE, na gestão 2022-2025, instituiu um grupo de trabalho de resgate da memória da instituição, encabeçado pelo membro honorário vitalício Hélio Leitão. 

A celebração ficou marcada para o dia 30 de março, por ter sido a data em que foi reunida a primeira assembleia para compor a diretoria da OAB-CE. A formação era a seguinte: Edgar de Arruda na presidência; Dolor Uchoa Barreira na vice-presidência; Francisco Sabóia na primeira-secretaria; Clodoaldo Pinto na segunda-secretaria; e José Martins Rodrigues na tesouraria. Essa foi a efetiva instalação da Ordem dos Advogados do Brasil no Ceará.

Pioneira

Desde aquele primeiro ano, a OAB-CE teve uma mulher advogada inscrita: a primeira foi Lucrécia Pinho, com inscrição de número 140, efetivada em 1933, ano de fundação da seccional cearense. Anos mais tarde, Lucrécia foi homenageada postumamente na entrega de carteiras especiais do Dia da Mulher, representada pela sua irmã Maria Pinho e pela sobrinha Aline Pinho, como forma de destacar e ampliar a discussão sobre representatividade, ocupação dos espaços e garantia dos direitos das mulheres.

A entidade teve outros nomes de destaque, como o de Wanda Sidou, advogada atuante na defesa de presos políticos. Na época da ditadura militar, enfrentou adversidades, perseguição e ameaças. Teve coragem de defender, em nome dos direitos humanos, pessoas que não tinham condições de pagar pelos honorários. Wanda Sidou inspirou a Comissão de Direitos Humanos da OAB-CE. Hoje, segue como referência, dando nome à comenda criada em 2019, aprovada pelo conselho seccional, destinada às mulheres cearenses que dedicam suas vidas à advocacia, à OAB e às causas sociais.



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Simonetti recebe magistrado da Embaixada da França

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O presidente nacional da OAB, Beto Simonetti, recebeu, na terça-feira (29/3), o magistrado de ligação da Embaixada da França no Brasil e representante da Escola Nacional da Magistratura Francesa, Alain Zakrajsek.

O encontro teve o intuito de promover a apresentação pessoal dos dois e o estreitamento de laços entre a Ordem e a embaixada, bem como compartilhar informações sobre a estrutura e o funcionamento dos sistemas jurídicos brasileiro e francês.

Na ocasião, Zakrajsek solicitou a Simonetti a sugestão de nomes da advocacia para proferirem palestras jurídicas em dois eventos: Seminário sobre a Luta contra o Tráfico de Drogas (detenção e prisão de “mulas”), que será realizado nos dias 7 e 8 de julho em São Paulo (SP); e o Seminário sobre a Responsabilidade Criminal de Empresas, que será realizado no final de setembro e início de outubro, no Rio de Janeiro (RJ).

“Vamos pensar com carinho nos dois eventos, buscar uma conciliação de agenda para promover nossa participação. A OAB encontra-se à disposição para fortalecer os laços com a Embaixada da França por meio de ações de cooperação jurídica”, afirmou o presidente da Ordem.



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Horn publica artigo sobre decisão do STJ no Estadão

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O vice-presidente da OAB Nacional, Rafael Horn, publicou artigo nesta quarta-feira (30/3), no jornal O Estado de S.Paulo, na prestigiada página do jornalista Fausto Macedo, referência nacional na cobertura de assuntos jurídicos. Horn escreveu sobre a decisão de 16 de março, quando o Superior Tribunal de Justiça (STJ) garantiu a fixação da verba honorária de acordo com percentuais previstos pelo artigo 85 do Código de Processo Civil (CPC).

A vitória é, de acordo com o vice-presidente nacional da OAB, “fruto de anos de luta e mobilização”. No texto, ele ressalta que “a atual gestão do Conselho Federal da OAB, liderada pelo presidente Beto Simonetti e da qual tenho a
honra de fazer parte como vice-presidente, fez da luta contra o aviltamento dos honorários uma palavra
de Ordem”.

Leia aqui o artigo na íntegra. 



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