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OAB aprofunda debate sobre feminismo no segundo dia do Congresso Digital das Mulheres Advogadas

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Nesta quarta-feira (31), segundo dia do Congresso Digital das Mulheres Advogadas, a OAB Nacional, por intermédio da sua Comissão Nacional da Mulher Advogada, promoveu o debate sobre temas centrais para a questão das mulheres, explorando assuntos como violência, paridade de gênero, cotas raciais e assédio, além de temas ligados ao exercício da advocacia feminina. A escritora e professora Vilma Piedade, que é colunista do Canal Pensar Africanamente e do Coletivo Pretaria, proferiu a palestra de encerramento do Congresso Digital das Mulheres Advogadas.

Vilma falou sobre o conceito de “dororidade” que nasce a partir da ideia de “sororidade”, palavra que busca estabelecer o conceito de solidariedade e empatia entre as mulheres. Ao explicar essa derivação, Vilma leu um trecho de seu livro “Dororidade”. “‘Mas qual a finalidade de termos um novo conceito de ‘dororidade’? Será que como mulheres feministas sororidade não nos basta? Sororidade não é o conceito que ancora o feminismo? O lugar de fala é um lugar de pertencimento. Eu falo desse lugar como mulher preta, feminista, mas também falo do lugar das minhas ancestrais, marcado pela ausência histórica. Lugar ausência marcado pelo racismo. É desse lugar que digo ‘não’. Sororidade une, irmana, mas não basta'”.

A escritora arrematou explicando a ampliação do conceito proposto por si. “Porque o que parece nos unir na luta feminista é a dor que sofremos no cotidiano, seja física, patrimonial ou moral. No nosso caso, ainda temos a violência racial. ‘Dororidade’ une todas as mulheres porque todas, brancas, pretas, ribeirinhas, caiçaras, são violentadas pelo machismo. Só que temos uma dor a mais, que é o racismo”, afirmou Vilma, que falou ainda sobre o “empretecimento” do feminismo e a necessidade de inserção das mulheres brancas e negras nos espaços de poder.

No encerramento do congresso, a presidente da Comissão Nacional da Mulher Advogada, Daniela Borges, falou a respeito dos desafios vividos pelas mulheres e destacou o agravamento da situação delas no contexto pandêmico. “Esse evento foi pensado para trazer a realidade da mulher e da mulher advogada porque vivemos desafios de gênero não apenas na advocacia, mas em nossas vidas. A questão de gênero nos atravessa de todas as formas. Tivemos vários painéis tratando de desafios na advocacia. Porém, encerrar falando de ‘dororidade’ (foi importante), e Vilma tem essa frase tão forte sobre o termo: ‘transformando a dor em potência’. Essa é a mensagem que queremos deixar ao final desse evento”, afirmou Daniela.

Manhã

A conselheira federal Cléa Carpi (RS), decana do Conselho Pleno, foi uma das palestrantes do primeiro painel do dia, realizado ainda pela manhã, com o tema Desafios da Paridade de Gênero e Cotas Raciais. “O que falta hoje é exercitar com plenitude os princípios que nossa Constituição consagra. A OAB também prevê, do estatuto ao juramento, a persecução dos direitos humanos, da justiça social e democrática. Os desafios que aqui debatemos passam por tudo isso. As cotas, que permearam as duas últimas eleições da Ordem, não constituem linha de chegada, mas sim forma de caminhar”, apontou a conselheira. O painel também contou com a presença do diretor-tesoureiro da OAB Nacional, José Augusto Araújo de Noronha.

No painel sobre Violências Políticas, Assédio e Importunação Sexual, o debate girou em torno das vítimas de assédio que permanecem silentes, das múltiplas formas de assédio e também da violência política contra a mulher. A conselheira do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), Sandra Krieger, alertou para os riscos dos estereótipos. “Uma mulher se destaca e aí muitos e muitas se perguntam como ela chegou lá. Cria-se, assim, o assédio institucional, que desqualifica e denigre. Isso passa pela negra, pela ‘loira burra’, pela mulher que premia sua carreira e ‘se esquece’ do casamento, pelas frases passivo-agressivas, entre outras posturas”, disse a conselheira.

Tarde

Na parte da tarde, outros três painéis foram realizados. O painel 7 discutiu o tema “Prerrogativas da mulher advogada e seus aspectos processuais” e foi presidido pela conselheira federal Franciany D’Alessandra Dias de Paula. As palestras foram realizadas pela secretária da Comissão Nacional da Mulher Advogada, Cláudia Sabino, pela conselheira federal, Daniela Teixeira (DF), pelas vice-presidentes seccionais Marilena Winter (PR) e Helena Delamônica (MG) e pelo advogado Fredie Didier.

“Direito da família” foi o tema do painel 8, presidido pela presidente da Comissão da Mulher Advogada da OAB-MG, Izabel Cristina de Almeida Braga. As palestras foram proferidas pela advogada Maria Berenice Dias, com o tema “Rainha do Lar”, pela presidente do Instituto Brasileiro de Direito de Família da Paraíba (IBDFAM), Maria Cristina Santiago, com o tema “A Hipervulnerabilidade da Mulher nas Relações Familiares no contexto da Pandemia”, pela presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da OAB-SE, Adélia Moreira Pessoa, que falou sobre “violência doméstica invisibilizada em litígios de família”, pela coordenadora Grupo de Trabalho Mulheres Negras da OAB Mulher da OAB-RJ, Flávia Monteiro, e pela secretaria-adjunta da Comissão Nacional da Mulher Advogada, Marisa Gaudio. 

O painel 9 teve como assunto “Desafios do racismo estrutural”. A mesa foi presidida pela presidente da Comissão de Proteção aos Direitos da Mulher, Renata Deiró. Como palestrantes participaram a procuradora federal Chiara Ramos, com o tema “Os impactos da Pandemia na prática da Advocacia Feminina”, a professora Isis Aparecida Conceição, com o tema “Dimensões do Racismo e a Teoria Crítica Racial”, a professora Tatiana Emilia Dias Gomes, a presidente da Comissão de Compliance, Eliane Pereira, e o advogado Samuel Vida.



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Comissão Arns se une à OAB para cobrar denúncia contra o presidente da República por gestão da pandemia

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A Comissão de Defesa dos Direitos Humanos Dom Paulo Evaristo
Arns – Comissão Arns encaminhou à Procuradoria-Geral da República, nesta
quarta-feira (31), uma Manifestação de Apoio à Representação da Ordem dos
Advogados do Brasil que requer o oferecimento de denúncia ao Supremo Tribunal
Federal (STF) para que o presidente da República seja processado criminalmente
diante de transgressões ao Código Penal ao longo da pandemia da covid-19.

A Comissão Arns pede a instauração de denúncia crime contra
o presidente e afirma que pretende solicitar a inclusão como amicus curiae nos
autos. “A Comissão Arns ratifica os termos da representação oferecida pela
Ordem dos Advogados do Brasil e aguarda o oferecimento de denúncia crime contra
o Sr. Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro”, traz trecho do documento.

“As falas [do presidente] denotam descaso para com a saúde
do povo; insensibilidade em face da morte de milhares de brasileiros;
intolerância com os contrários; ausência de respeito pelo querer social.
Ademais, revelam o dolo com que agiu ou deixou de agir, consistente no
consciente desprezo pelas prescrições médicas e científicas e pela assunção de
posicionamentos pessoais que instigam e induzem à desobediência dessas mesmas
prescrições”, destaca a Manifestação da Comissão Arns.

A OAB Nacional protocolou, na última terça-feira (23), uma
representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) requerendo a denúncia do
presidente da República ao STF pelos crimes comuns durante a pandemia.

Confira a íntegra do Manifestação de Apoio à Representação da Ordem dos Advogados do Brasil da Comissão Arns

 



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OAB discutirá o marco regulatório do clube empresa no futebol

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A OAB Nacional, por intermédio da Comissão Especial de Direito
Desportivo, promoverá o debate virtual sobre “O Marco Regulatório do Clube
Empresa: O PL 5516/2019”. O evento será no dia 9 de abril, a partir das
11h, com transmissão pelo canal da OAB Nacional do YouTube.

O Projeto de Lei 5516/2019 está em tramitação no Senado
Federal e cria o Sistema do Futebol Brasileiro, mediante tipificação da
Sociedade Anônima do Futebol (SAF), estabelecimento de normas de governança,
controle e transparência, instituição de meios de financiamento da atividade
futebolística e previsão de um sistema tributário transitório.

A SAF será responsável pela prática do futebol em
competições profissionais, pela definição do seu financiamento, administração,
governança e controle; e pelo estabelecimento de regime especial de apuração de
tributos federais aplicável à espécie. O relator do PL, senador Carlos Portinho,
participará do evento.

 



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OAB realizará roda de conversa sobre prerrogativas das mulheres advogadas

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A OAB Nacional, por intermédio da Comissão Nacional da
Mulher Advogada (CNMA), promoverá o evento “III Diálogos sobre Prerrogativas da Mulher Advogada – Vestimenta, Cultura, Gênero e Raça”. Em
formato de roda de conversa, o evento acontecerá no dia 8 de abril, a partir
das 18h, e será transmitido em tempo real pelo canal da OAB Nacional no
YouTube.

Após a abertura realizada pela presidente e vice-presidente da
CNMA, Daniela Borges e Alice Bianchini, e pelo presidente da Comissão Nacional
de Prerrogativas, Alexandre Ogusuku, o debate começará com o relato de três
advogadas – Rafaela Jaworski, Emília Viriato e Salwa Akia, que sofreram
violações de prerrogativas por causa das roupas que estavam vestindo.

O evento segue com as palestras do presidente da Comissão
Nacional de Prerrogativas, da advogada colaborativa e mediadora de conflitos, Marisa
Gaudio; da psicóloga Bruna Oliveira da Silva; da procuradora Regional da
República na 3ª Região, Maria Cristiana Simões Amorim Ziouva; e da socióloga,
professora, pesquisadora sobre relações raciais e ativista do Movimento Negro, Marcilene
Garcia de Souza.

 

 



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OAB propõe ação que questiona constitucionalidade de execução provisória de sentenças do Tribunal do Júri

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A OAB Nacional propôs nesta terça-feira (30) Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) com pedido de medida cautelar para que seja determinada a suspensão imediata da aplicação da previsão constante no artigo 492 do Código de Processo Penal modificado pelo chamado Pacote Anticrime (Lei 13.964/2019). A OAB considera inconstitucional o trecho que passou a admitir a execução provisória das sentenças condenatórias proferidas pelo Tribunal do Júri quando a pena privativa de liberdade fixada alcance 15 anos ou mais de reclusão.

A Ordem questiona o inciso I, alínea “e”, e parágrafos 3º, 4º, 5º e 6º do artigo 492 do Código de Processo Penal. “Nota-se à primeira vista, que a referida disposição normativa apresenta latente vício de inconstitucionalidade. Isso porque viola de modo explícito o princípio constitucional da presunção da inocência, insculpido no artigo 5º, LVII, da Constituição da República, o qual aduz que ‘ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória’. A decisão do Tribunal do Júri trata-se de sentença de primeiro grau, da qual ainda cabem recursos”, diz a proposição da OAB.

O documento assinala ainda que a modificação promovida pelo Pacote Anticrime viola Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica), internalizada ao direito brasileiro por meio do Decreto no 678, de 6 de novembro de 1992. A convenção determina que “toda pessoa acusada de delito tem direito a que se presuma sua inocência enquanto não se comprove legalmente sua culpa”. “O princípio da presunção de inocência trata-se de uma das maiores garantias do indivíduo em face do poder punitivo do Estado, reconhecido há décadas no plano internacional e nacional”, defende a OAB no documento.



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OAB pede ingresso em recurso pela redução de jornada de trabalho para servidor público que tenha filho ou dependente com deficiência

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A OAB Nacional solicitou o ingresso, nesta terça-feira (30),
como amicus curiae no Recurso Extraordinário n.º 1237867, que trata da
possibilidade de redução da jornada de trabalho do servidor público que tenha
filho ou dependente com deficiência. O recurso tramita no Supremo Tribunal
Federal (STF), em segredo de justiça, sob relatoria do ministro Ricardo
Lewandowski.

A Ordem argumenta que “diante da relevância e da importância
do tema para a defesa da constituição, e considerando a inescapável correlação
do assunto ao princípio da dignidade da pessoa humana e à defesa dos direitos
humanos e da sociedade, a Ordem dos Advogados do Brasil requer sua admissão
como amicus curiae no feito”.

A petição aponta que as reduções de jornadas têm amparo
legal na Constituição Federal e que o recurso tem sólida base nas diretrizes da
Convenção Internacional sobre o Direito das Pessoas Portadoras de Deficiência,
subscrita pelo Brasil, que trata da necessidade de proteção integral das
pessoas com deficiência; e na Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com
Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), que exige um padrão de vida e
proteção social adequados às pessoas com deficiência. Por outro lado, o Regime
Jurídico dos Servidores Públicos Federais, concede horário especial para o
servidor que tenha filho com deficiência física, sem a necessidade de
compensação.

Confira a íntegra da petição 



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OAB dá início ao primeiro dia do Congresso Digital das Mulheres Advogadas

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A OAB Nacional, por intermédio da sua Comissão Nacional da Mulher Advogada, deu início, nesta terça-feira (30), às atividades do Congresso Digital das Mulheres Advogadas, que prossegue até amanhã. Para acompanhar os debates, basta acessar o canal da OAB Nacional no Youtube. A programação completa pode ser vista na página do evento.

Na solenidade de abertura, a presidente da Comissão Nacional da Mulher Advogada, Daniela Borges, destacou a necessidade de construção conjunta de uma paridade efetiva. “É enorme a importância de discutirmos a questão de gênero numa perspectiva de que, antes de sermos advogadas, somos mulheres. Estamos no mundo, ocupamos um lugar. A partir daí, é preciso pensar o lugar da mulher na advocacia, mas também seu papel na sociedade. Estamos em um mês propício para o debate de tais assuntos, mas essa é uma pauta que devemos efetivamente discutir nos 365 dias do ano, perpassando o plano dos debates e implementando ações. Os desafios estão aí, potencializados pela pandemia, cenário que desvelou a desigualdade de gênero”, apontou.

A palestra inaugural ficou a cargo da professora de filosofia Márcia Tiburi que centrou sua exposição na compreensão de uma sociedade historicamente patriarcal. “Quando estudamos e debatemos, lançamos bases para mudanças e avanços. Somos todos agentes dos Direitos Humanos, comprometidos com a verdade. E muitas vezes nos deparamos, nesse caminho da busca pela verdade, com realidades desagradáveis. Assim é traçar um paralelo entre patriarcado e feminismo, dois termos controversos, mas com objetivos e cernes completamente distintos entre si. Vivemos numa sociedade onde um é imposto, e o outro é uma luta”, disse.

A cofundadora do Comitê Latino-Americano e do Caribe para Defesa dos Direitos da Mulher (Cladem), Silvia Pimentel, foi palestrante do painel Enfrentamento da Violência contra a Mulher e provocou reflexões nos espectadores. “Qual é o papel da mulher ativista e operadora do direito? Qual é a sua contribuição para um mundo mais justo, com distribuição de espaços de poder? Vivemos numa sociedade patriarcal, permeada por um capitalismo selvagem, e cujos problemas ganham nuances específicas quando vivenciadas pelo público feminino. Queremos igualdade e equidade, jamais algo a mais para nós em relação aos homens. Queremos respeito, garantias de acesso à justiça, queremos o combate da violência contra a mulher materializado em leis que efetivamente sejam cumpridas”, disse a advogada.

O terceiro painel do dia abordou os impactos da pandemia na advocacia, discutindo temas como novo rotinas de trabalho, teletrabalho, questões de gênero e relações raciais. A gerente do Programa ONU Mulheres, Ana Carolina Querino, falou sobre o impacto da covid-19 para as mulheres. “As mulheres foram as mais prejudicadas, foram as primeiras a perder emprego e renda e serão as últimas a conseguir retornar para a mesma condição de antes da crise. A ONU vem elaborando estratégias de respostas a essa situação e o que vemos é que as mulheres precisam ocupar espaços de comando e de liderança, para que essas respostas tenham esse olhar e também sejam pensadas sob a ótica das mulheres”, avaliou.

O último painel do primeiro dia de debates tratou sobre a violência contra a mulher e inidoneidade para o exercício da advocacia, destacando ações do sistema OAB na proteção das mulheres e no enfrentamento da violência doméstica. A presidente da OAB-AM, Grace Benayon, destacou a aprovação da Súmula 9, que impede a inscrição nos quadros da Ordem de bacharéis envolvidos em casos de violência contra a mulher. “Não existe providência semelhante em nenhuma outra instituição e com tanta abrangência quanto a Súmula 9. Ela é imprescindível nesse enfrentamento da violência contra a mulher, porque sabemos que os números da violência no Brasil são estarrecedores. Este período de pandemia e de isolamento social agravou ainda mais a situação e a Súmula 9 se soma a inúmeras outras ações para proteção das mulheres”, disse a presidente da OAB-AM.

Também participaram do primeiro dia do evento o vice-presidente nacional da OAB, Luiz Viana; a presidente do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB), Rita Cortez; e a conselheira federal decana e agraciada com a Medalha Rui Barbosa, Cléa Carpi (RS). O secretário-geral adjunto e corregedor nacional da OAB, Ary Raghiant Neto, participou do painel Desafios para as Advogadas nas Sociedades de Advocacia.



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CNJ atende demanda da OAB e determina que todos os atos processuais sejam gravados

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Em decisão unânime, nesta terça-feira (30), o Conselho Nacional de Justiça aprovou ato normativo que recomenda que todos os atos processuais, sejam eles realizados de forma presencial ou virtual, devem ser gravados. A medida terá grande impacto no trabalho da advocacia e foi fruto de proposição da OAB. A seccional catarinense da Ordem defendeu a adoção da medida ainda em 2019. 

O presidente da OAB Nacional, Felipe Santa Cruz, ressaltou que “a decisão do CNJ é um avanço. Dá transparência e fortalece o processo legal. Protege a advocacia e a cidadania e fortalecerá a própria Justiça. As tecnologias foram aprimoradas, especialmente nesse contexto de crise sanitária, e tornaram-se mais simples e acessíveis. Do ponto de vista das prerrogativas é um passo enorme, pois cria um ambiente mais amigável para a advocacia que, sabemos, ainda sofre com desrespeitos de todas as espécies, principalmente as mulheres advogadas. As partes terão um importante instrumento de proteção contra abusos eventuais. Creio que a sociedade ganha muito com a medida”.

O presidente da OAB-SC, Rafael Horn, acompanhou a votação no CNJ representando o Conselho Federal. Segundo ele, a decisão é um marco civilizatório no âmbito do Poder Judiciário. “Esse é um importante passo para garantir o devido processo legal, a ampla defesa, as prerrogativas da advocacia e o respeito aos direitos humanos”, disse Horn, que defende a gravação como medida para proteção aos direitos de todas as partes envolvidas no processo, principalmente para solucionar eventuais incidentes ocorridos durante audiências judiciais e sessões de julgamento.

Até hoje, não existia uma normativa sobre esse tema. Quando ocorriam casos de violações das partes em sessões de julgamento, nas audiências ou nas oitivas de testemunhas ficava dificultada a comprovação dos incidentes.

Veja aqui o voto da relatora Flávia Pessoa



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OAB realizará o VI Colégio de Diretores-Tesoureiros dos Conselhos Seccionais

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A OAB Nacional realizará, nesta quarta-feira (31), a partir das 16h, o VI Colégio de Diretores-Tesoureiros dos Conselhos Seccionais. O evento acontecerá por videoconferência com a participação do diretor-tesoureiro do Conselho Federal, José Augusto Araújo de Noronha e dos 27 Diretores Tesoureiros das seccionais.

Entre os muitos temas em debate, estão as medidas para diminuir o impacto da pandemia de covid-19 no Sistema OAB e ações concretas para melhorar a eficiência financeira como forma de superar esse momento. Os diretores-tesoureiros debaterão o Provimento n. 185/2018 do Conselho Federal e as formas do seu aperfeiçoamento.



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OAB Ceará completa 88 anos reforçando a atuação na defesa das prerrogativas da advocacia e da manutenção do Estado Democrático de Direito

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A Ordem dos Advogados do Brasil – Secção Ceará completa 88
anos, nesta terça-feira, dia 30 de março. Uma história pautada na ética e na
defesa das prerrogativas da advocacia, a fim de garantir o acesso de toda a
sociedade à justiça.

Para Erinaldo Dantas, presidente da OAB Ceará no triênio
2019/2021, o histórico de lutas revela que acomodar-se não é uma opção. “A
Seccional Cearense chega aos seus 88 anos com forte atuação em todo o Estado,
do sertão ao litoral, defendendo o compromisso de aproximar cada vez mais a OAB
da advocacia e da sociedade. Essa é uma luta conjunta em prol da Classe e dos
cidadãos, que envolve toda a diretoria, os(as) presidentes de seccionais,
os(as) conselheiros(as), os(as) membros(as) de comissões e nossos
colaboradores. Temos nos empenhado ao máximo para que a advocacia possa
continuar exercendo suas atribuições em prol da coletividade, tendo como única
preocupação a salvaguarda do direito”, pontua.

O presidente da OAB Nacional, Felipe Santa Cruz, parabeniza
a entidade e destaca a importância do fortalecimento da Classe. “É uma alegria
poder celebrar esses 88 anos da querida OAB Ceará. São décadas de muita força e
legitimidade, que reverbera os anseios e demandas da advocacia. Estamos
cotidianamente sendo desafiados por novas realidades, cujas demandas devemos
responder com eficiência. Em tempos de crise, a Advocacia deve caminhar cada
vez mais fortalecida e mais aguerrida. Precisamos permanecer sendo a ponte para
o diálogo fraterno. Nossa função nessa quadra histórica é continuar a ajudar a
criar, no mundo do Direito, um ambiente capaz de produzir discussões técnicas
que garantam o exercício livre da defesa, a proteção das minorias e a evolução
democrática e a proteção do meio ambiente da nossa pátria”, ressalta.

Ao longo de todos esses anos, a Ordem cearense encampou
grandes batalhas e vitórias, sendo um grande símbolo de força e resistência
dentro da sociedade. Desde estruturação com salas equipadas nas 16 subseções
por todo o estado, defesa do pleno exercício da profissão, capacitação,
respeito às prerrogativas e capacitação, a OAB está atuando.

“Temos advogados contratados trabalhando em plantão de
24 horas para atender as denúncias de violações; bem como uma diretoria de
prerrogativas, inédita no Brasil; e o Tribunal de Defesa de Prerrogativas,
órgão exclusivo para processar e julgar ações contra autoridades que venham a
desrespeitar as prerrogativas da advocacia. Hoje, buscamos cada vez mais dar
mais voz e vez a todos e a todas. A inclusão é palavra de Ordem dentro da
entidade, com espaços abertos e garantidos a todos os gêneros e raças. E sempre
com respeito às condições de trabalho da Classe, vamos, junto com o braço
educacional que é a Escola Superior de Advocacia, propiciando também mais
capacitação, com cursos gratuitos em todo o estado e que garantem desconto na
anuidade da Ordem”, complementa Dantas.

Mais do que nunca, a advocacia vem se tornando
imprescindível nas lutas pelos direitos dos cidadãos. Prova disso, está o
reconhecimento do Governo Estadual, após pleitos da Ordem, no que tange à
garantia da livre circulação da advocacia durante os períodos de isolamento
social mais rígido em razão da pandemia da Covid-19. Já em relação às
dificuldades enfrentadas nesta tragédia sanitária que vem acarretando problemas
na economia, o presidente da OAB Ceará, Erinaldo Dantas, buscou a flexibilização
da OAB Nacional, através de ofício, para que seja autorizada a redução da
anuidade da Seccional Cearense no ano de 2021. Essas propostas somam-se há
outras dezenas já encaminhadas pela Ordem, com o objetivo de colaborar,
buscando soluções para atenuar as naturais dificuldades impostas pelo
coronavírus, como o “Balcão Virtual”, uma sugestão da Ordem acatada pelo
Tribunal Regional do Trabalho, a garantia do atendimento exclusivo do INSS na
sede da OAB, e a portaria do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará que
estabelece a disponibilização obrigatória do Whatsapp Business todos os dias da
semana, em todas as varas da Justiça Estadual.

Como bem dizia Calvino Pereira, servidor mais antigo da OAB
Ceará, vítima de complicação da Covid-19 em julho de 2020, “olhando-se para a
OAB daqueles dias (1933) e vendo-se a OAB de hoje, embora octogenária,
percebe-se forçosamente que ela se tornou um gigante e à sua sombra abrigam-se
não só os advogados, mas a comunidade de modo geral. A OAB dos dias atuais não
é mais só dos advogados. Ela quebra todas as leis da natureza, pois quanto mais
o tempo passa, mais ela se fortalece e se rejuvenesce. É o próprio poço da
juventude”.

Hoje, comemoramos 88 anos de histórias, avanços e
conquistas. “Mas, sempre pensando em um futuro melhor para todos”, finaliza o
presidente da OAB-CE, Erinaldo Dantas.

Matéria produzida pela OAB-CE



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